quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Saint-Barthélemy a Ilha da Fantasia



St. Barths





St. Barth’s chama-se Saint-Barthélemy.


A ilha também é pequena, são 32 praias fechadas, cercando uma ilha árida. Mas, nesse lugar — francês até a última gota de perfume —, cabe todo o requinte do planeta.


Basta chegar ao porto de Gustavia (a única cidade de St. Barth´s) e observar iates de cinco andares. A ilha não ostenta palacetes, dizem os nativos que seria um crime contra a elegância.





Já tínhamos escutado falar que St. Barth’s ou ainda St. Barts não atrai só magnatas com casas de veraneio. Hoje, também tem hotéis pequenos e exclusivos, como o nome e o destino da ilha. Para muitos, tornou-se a ilha mais exclusiva do Caribe.


O ponto ideal para admirar a enseada do porto chama-se Carl Gustaf. Este também é o nome do hotel erguido numa encosta, na altura exata para ver o pôr-do-sol no terraço.


A elegância exige bom senso. Ao ar livre, no próprio terraço funciona um piano-bar. Se puderem jantem no restaurante do hotel. A culinária é o fino do fino, pratos divinos e serviço exclusivo. Caso sua conta corrente seja ainda mais polpuda, hospede-se em um dos 12 bangalôs.


Todos têm piscina privativa na encosta, com vista para um conto de fadas. Os casamentos a tardinha fazem são tão românticos que até quem já casou num praia, fica com vontade de um revival. É lindo!





Bem, se vocês são o tipo de casal que se interessa pelo assunto é culinária, cabe explicar. A cozinha é francesa. Ninguém chega a reclamar desse fato, claro – só quem perdeu o juízo.


Mas a culinária local não se resume a foie gras, coq au vin e demais clássicos. Minha dica é entrar no MAYA’S ou se acomodar no terraço à beira-mar do restaurante. É imperdível. A ilha também apresenta a cozinha asiática no Eddy’s e thai-japonesa no Baz. Come-se bem em St. Barts. Muitíssimo bem.





Quem está a procura de sossego e bom serviço, optou pelo lugar certo.


Os hotéis estão muito bem localizados e contam com serviço exclusivo para casais em lua de mel. A maioria fica na Baie Saint-Jean.


São duas praias divididas por um acidente geográfico de nome emblemático: a Pedra do Eden.


Ali brilham as areias mais visitadas da ilha, sem ofender o sossego. Lá tem restaurantes e barzinhos na medida exata — como quase tudo em St. Barts. Estão a passos da sua comodidade, mas primam pela discrição. E sem música alta, évidemment.


Das 32 praias de St. Barts, apenas uma não tem acesso fácil. Quanto às outras, basta estacionar o carro.


E obviamente a praia que exige maior esforço para ser aproveitada também é considerada a mais bonita. A praia é a Colombier.





Tem areias imaculadas, rochas enormes e mar de transparente. Pegue uma das diversas trilhas de 30 minutos que levam a esse lugar espetacular. Vale a visita. Mas para quem prefere a comodidade, barcos zarpam diretamente para Colombier, a partir de Gustavia.


Há praias para aproveitar o sol em pontos mais isolados. Tanto no sul quanto no norte. Ao sul, estão Lorient, Marigot e Grand Cul de Sac. Ao norte Grand Saline e Gouverneur. Para chegar a Gouverneur, siga em direção a Lurin. A estrada não é lá essas coisas, mas a praia compensa – com palmeiras e a visão das ilhas próximas.


Uma lenda conta que um pirata do século 17, Montbars, o Exterminador, escondeu um tesouro, não encontrado até hoje.





Dicas:


Alugar um carro não custa uma fortuna e é imprescindível para conhecer a ilha. A moda entre os turistas mais descolados é alugar um mini-cooper.


Se quiser economizar nas refeições, basta ir a La Rôtisserie ou ao Maya’s to go. As lojas vendem queijos, vinhos, patês. Ninguém achará estranho se você fizer um piquenique. Muitos casais fazem disso uma comemoração.


O idioma francês predomina, mas nos hotéis, restaurantes e lojas, o inglês é falado pelos ilhéus.

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